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Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024

Último levantamento entomológico com Ovitrampas do ano é divulgado pela Secretaria de Saúde de Missal

Em Missal são implementadas 54 armadilhas de oviposição para o levantamento entomológico com Ovitrampas a cada início do mês. São colocados em dois ciclos, com intervalo de 5 dias entre os dias 02 a 11 de dezembro em toda a extensão do município onde são instaladas as armadilhas, considerando um raio de 200 metros entre elas.

No último levantamento foram 33 Ovitrampas positivas no primeiro ciclo e 13 no segundo, retirados ovos de Aedes aegypti do meio ambiente. Sendo assim os indicadores entomológico, como o índice de densidade de ovos (IDO), somaram 31,67% e o índice de positividade das ovitrampas (IPO) com 42,59%.

Pelo número de ovos, ou ausência deles, é possível saber qual é a quantidade de fêmeas presente nas regiões. Dessa forma, os agentes de endemias conseguem observar, de forma mais rápida e eficiente, a quantidade de mosquitos naquela região e aceleram as ações de combate, sem que o inseto se desenvolva. O uso de armadilhas tem como objetivo capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti.

Conforme o mapa (anexo) podemos perceber que em praticamente toda cidade as paletas de madeiras positivaram no primeiro ciclo. “São números muito preocupantes, e que servem de alerta para redobrar os cuidados”, orienta a coordenadora de Endemias, Bárbara Schneider.

Segundo a coordenadora a equipe de Endemias está encontrando todos os dias diversos locais com criadouros de mosquitos. “Estes são notificados e nas residências estão sendo aplicadas multas como medida de prevenção também”, explica Bárbara.

A equipe de endemias pede a colaboração de toda população para redobrar os cuidados eliminando os criadouros de mosquitos para evitar uma epidemia de Dengue ou Chikungunya.

Ao apresentar sintomas de alguma das doenças a pessoa deve procurar imediatamente a unidade de saúde de referência. Outra orientação importante é permanecer em casa, de preferência em repouso, utilizar repelente justamente para que novos mosquitos não fiquem contaminados com algum dos vírus. “O objetivo com isso é encerrar o ciclo de transmissão da doença”, completa a coordenadora.

Assessoria