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Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025
MPSC revela que padrasto matou mãe e filho com 142 facadas; veja detalhes
O homem detido por matar a ex-companheira e o filho dela, de 9 anos, virou réu em processo que apura os crimes ocorridos em 23 de janeiro, conforme informações do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC). Segundo a denúncia apresentada à Justiça na última terça-feira (3), o acusado teria invadido a residência das vítimas, onde desencadeou uma violenta briga motivada pela impossibilidade de aceitar o fim do relacionamento.
Na ocasião, armado com uma faca, o réu desferiu 142 golpes: 80 contra a mulher e 62 ao menino, que tentou defender a mãe durante o ataque. O episódio, que culminou no feminicídio e no homicídio de criança, evidencia a extrema brutalidade e a imprevisibilidade da situação vivida dentro do lar. Além dos homicídios, o autor também teria furtado o celular da vítima e ateado fogo na quitinete onde residia sozinho, o que agravaria sua conduta perante a Justiça.
O MPSC já formalizou a denúncia e pediu que o caso seja julgado por júri popular, tendo o Tribunal de Justiça aceitado a acusação. Na peça acusatória, o Ministério Público sugeriu a condenação do réu ao pagamento de R$ 200 mil a título de indenização para a família das vítimas e de R$ 50 mil ao proprietário do imóvel, cuja quitinete foi destruída pelo incêndio provocado pelo acusado.
Padrasto confessa ter matado mãe e filho a facadas em SC
Um homem de 31 anos confessou ter assassinado a companheira e o enteado de 9 anos durante a madrugada do dia 23 de janeiro em Forquilhinhas, no Sul de Santa Catarina. O suspeito foi preso pela Polícia Militar durante a manhã, após se entregar. A mulher foi identificada como Mayara Vitalli, de 36 anos. O filho tinha 8.
As buscas pelo homem iniciaram logo após o crime ser registrado. De acordo com a PM, o próprio suspeito ligou para se entregar e informar que estaria na região de Maracajá. A corporação conseguiu localizá-lo e prendê-lo.
Segundo informações do Delegado José Antônio, da Central de Polícia de Criciúma, o homem era auxiliar de produção, já tinha histórico de violência doméstica e havia sido preso em Rondônia, pelo mesmo motivo. O casal estava junto aproximadamente há nove meses.
CGN Com informações de SCC10