O Censo Demográfico 2022, divulgado nesta sexta-feira (05), na pesquisa sobre características urbanísticas do entorno dos domicílios em favelas e comunidades urbanas, revelou que a maioria dos moradores desses territórios reside em áreas com pouca ou nenhuma arborização.

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No Brasil, 64,6% dos residentes em favelas e comunidades urbanas, totalizando 10,4 milhões de pessoas, moravam em trechos de vias sem a presença de árvores.

Essa proporção contrasta com os 35,4%, cerca de 5,7 milhões de pessoas, que viviam em trechos de vias com arborização dentro dessas áreas.

A pesquisa do IBGE abrangeu 16,2 milhões de pessoas em 12,3 mil favelas e comunidades urbanas em 656 municípios do país.

Desigualdade racial na ausência de árvores

O levantamento do IBGE trouxe dados sobre a distribuição da arborização de acordo com a cor ou raça da população residente nas favelas e comunidades urbanas.

A população que se declarou de cor ou raça preta apresentou o maior percentual de moradores em vias sem árvores, sendo 68,0%. Para a população que se declarou parda, o percentual sem arborização era de 64,4%.

Desigualdade racial na ausência de árvores

O levantamento do IBGE trouxe dados sobre a distribuição da arborização de acordo com a cor ou raça da população residente nas favelas e comunidades urbanas.

A população que se declarou de cor ou raça preta apresentou o maior percentual de moradores em vias sem árvores, sendo 68,0%. Para a população que se declarou parda, o percentual sem arborização era de 64,4%.

CNN

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