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Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
Maior chuva de meteoros do ano poderá ser vista do Paraná; veja dicas
Expectativa é que meteoros estejam visíveis entre 23h e 23h59 desta sexta-feira (13). Fenômeno poderá ser visto a olho nu.
A chuva de meteoros Gemínidas poderá ser observada no Brasil na próxima sexta-feira (13), segundo o Observatório Nacional.
Conforme o órgão, essa chuva será a maior de 2024, vista do Hemisfério Sul, com até 150 meteoros por hora no pico.
No Paraná e nos outros estados do Sul do país, a expectativa é que os meteoros estejam visíveis entre 23h e 23h59.
Dicas para ver o fenômeno
De acordo com o Observatório Nacional, o fenômeno poderá ser visto a olho nu, sem a necessidade de nenhum equipamento especial.
Para observar a chuva de meteoros Geminídeas, os astrônomos recomendam ir para locais com pouca poluição luminosa e direcionar o olhar para longe da lua, que estará bem brilhante e poderá diminuir a visibilidade dos meteoros.
O Observatório Nacional recomenda também esperar até que os olhos se adaptem à escuridão — cerca de 20 minutos são suficientes. Neste momento, olhar para o celular pode atrapalhar a adaptação.
"Quem quiser apreciar essa chuva de meteoros, deve olhar na direção da constelação de Gêmeos, procurar pela Estrela Castor, próxima ao horizonte dessa constelação. Quem olharpara essa região, certamente ali verá um meteoro", explica o professor Amauri José da Luz Pereira, do Observatório Astronômico do Colégio Estadual do Paraná.
Aplicativos gratuitos para celulares podem ajudar na localização da constelação e da estrela. Entre eles, o Star Chart, Stellarium e o Sky Map, por exemplo.
Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), na sexta-feira, as chuvas devem voltar para o interior do estado, começando pelo oeste.
Conforme o órgão, na região leste do Paraná o tempo estará estável, mas terá variações de nuvens, o que poderá prejudicar a visibilidade do fenômeno.
Chuva de meteoro acontece anualmente
As Geminídeas ocorrem anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro. Neste ano, ela atingirá o pico nas noites entre 12 e 14 de dezembro.
Elas são conhecidas pela luminosidade, intensidade, cores e principalmente pela produção de bólidos – ou "bola de fogo" – e têm esse nome porque irradiam de um ponto próximo a constelação de Gêmeos, conforme a Nasa.
Os meteoros tem uma velocidade de cerca de 35 quilômetros por segundo, conforme o Observatório Nacional, o que não favorece a formação de rastros luminosos persistentes.
No entanto, a velocidade é mil vezes maior do que um guepardo e 40 vezes mais rápida do que um tiro.
De acordo com Luciana Fontes, colaboradora do grupo Exoss, que faz monitoramento de meteoros, a Geminídeas se difere de outras chuvas de meteoros.
Isso porque elas têm origem no asteroide 3200 Phaethon, enquanto as outras estão associadas a cometas.
G1
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