Esporte | Negociação com o Palmeiras

Quinta-feira, 27 de Novembro de 2025

Jorginho diz que negociou com o Palmeiras e revela por que escolheu o Flamengo: "A grandeza fala por si"

Antes de voltar ao Brasil para defender o Flamengo, no meio deste ano, Jorginho chegou a negociar com o Palmeiras, adversário rubro-negro na final da Libertadores, no sábado, em Lima. Diante do interesse dos dois clubes mais ricos do país, o volante explicou em entrevista ao ge por que decidiu vestir a camisa rubro-negra.

Jorginho contou que a escolha passou principalmente pelo impacto que sentiu ao visitar o Brasil em um período de folga quando ainda estava no Arsenal e pela dimensão do clube, o que, segundo o volante, só se entende totalmente quando se vive por dentro.

– Acredito que a grandeza do Flamengo fala por si só. Então a resposta principal é pelo tamanho do Flamengo e pelo quanto eu queria voltar ao Brasil para ter a minha primeira experiência aqui estando bem, podendo performar, podendo dar alegria para a torcida – disse.

Jogador experiente, campeão da Champions League e da Eurocopa e com longa passagem por clubes da elite da Europa, Jorginho admite que ficou impressionado ao chegar ao Flamengo. Ainda que soubesse da dimensão do clube, não esperava tanta repercussão.

– Você sabe a grandeza do Flamengo, mas vivendo tanto tempo fora, acredito que quem está lá fora não tem noção do quão grande é. Você precisa realmente vir aqui, viver essa experiência, e aí passa a ter noção do tamanho que é o Flamengo. Eu imaginava que era grande, mas acabou me surpreendendo. Já era grande na minha cabeça, mas vivendo eu falei: "Caramba, é realmente mais do que eu imaginava".

Visita ao Rio pesou na decisão
Em março, Jorginho visitou o Rio de Janeiro durante a Data Fifa e, naquela época, já conversava com o Flamengo. A viagem teve um papel importante para amadurecer a ideia de jogar no futebol brasileiro. Segundo ele, a felicidade da irlandesa Catherine Harding, sua então noiva e atual esposa, foi critério determinante para a escolha profissional.

– Minha esposa tinha vindo pouco ao Brasil. A gente tinha aquele período ali, fazia tempo que eu não vinha também. Aproveitei e falei: "Que tal a gente dar um pulinho ali no Brasil?" (risos). Com certeza teve um peso. Eu não iria para um lugar onde a minha esposa não seria feliz. Isso acabaria me afetando dentro de campo. O que a gente passou alguns dias naquela semana teve um peso relevante para a escolha – destacou o jogador.

G1