Em 2025, o Inter estará na Conmebol Libertadores, e o torneio continental desponta como o principal sonho. Porém, há necessidade de reencontrar o caminho dos títulos. O que faz o Gauchão ter uma conotação para lá de especial.

Principal campeão estadual, com 45 títulos, o Colorado não vence a competição desde 2016. Além da seca, o Grêmio abocanhou as últimas sete edições e, caso ganhe neste ano, igualará um dos maiores orgulhos do Inter, de ser o único octa (entre 1969 e 1976).

Nossa primeira ambição é o Gauchão. Uma responsabilidade não só pelo campeonato em si, mas do Inter com o Inter. Voltar ao caminho dos títulos, das vitórias e fazer o torcedor ter alegrias.

— José Olavo Bisol, vice de futebol

Além de romper a série do maior adversário e retomar a hegemonia, o título do Gauchão, embora sem o glamour dos outros torneios que disputará, traz tranquilidade, ainda que momentânea. E, claro, alimenta a confiança para o vestiário avançar no trabalho.

O fato de a fase de grupos da Libertadores, a terceira fase da Copa do Brasil e o Brasileirão serem após o fim do Gauchão facilita a caminhada. Afinal, não ocorrerá partidas em excesso, com longas distâncias em diversas competições. O foco estará exclusivo no estadual.

– Existirá o maior dos esforços dos atletas já na primeira competição, que será muito importante para nós, com um trabalho muito bom para continuar a sequência que a gente vem desde o ano passado – assegura o diretor esportivo D’Alessandro.

A preparação ao Gauchão, que já iniciou, terá o amistoso com o México como ponto alto. O confronto ocorrerá em 16 de janeiro, seis dias antes da estreia contra o Guarany-RS no Estrela d’Alva, em Bagé.

Para manter o embalo da reta final de 2024, o Inter observa o mercado para aumentar as alternativas de Roger Machado. A direção tem acertos encaminhados com o volante Ronaldo e o atacante Vitinho, que defenderam Juventude e Bragantino, respectivamente, no ano passado.

Os gaúchos ainda buscam dois zagueiros, um lateral-esquerdo, um segundo volante e um atacante. Além disso, há os procedimentos finais para a compra de Bernabei junto ao Celtic.

– Seremos competitivos. Não só na qualidade, mas no perfil dos nossos jogadores. Tem que ser profissional, competitivo, comprometido com a nossa camisa. Com nosso torcedor, com o nosso clube. Não só os atletas, nós como diretores também. Temos obrigação de fazer nosso trabalho fora das quatro linhas. Sabemos que o torcedor precisa de uma alegria, precisa de títulos. Trabalharemos para isso – completa D’Ale.

A seriedade das palavras precisa se transformar em resultados. Roger e sua comissão, direção e jogadores trabalham para montar um vestiário sólido e regressar aos títulos. Os torcedores estão ávidos por uma faixa...

G1