Notícias da Região | Morto a tiros
Domingo, 20 de Abril de 2025
Homem é executado após tentar agir como ‘justiceiro’ em condomínio na Grande Curitiba
Guarda Municipal afirma que vítima já havia recebido ameaças antes de ser morta em São José dos Pinhais
Um homem de 47 anos foi executado na tarde deste domingo (20) em um condomínio localizado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com a Guarda Municipal (GM), a vítima foi atingida por dois disparos de arma de fogo no rosto, em um ataque direto e letal, ocorrido no momento em que saía de casa para ir a uma mercearia.
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Segundo informações apuradas pela Banda B, a vítima era conhecida entre os moradores por tentar intervir em conflitos internos no condomínio, situado em uma área considerada de alta periculosidade pela segurança pública.
Ainda conforme a GM, na madrugada anterior ao crime, o homem já havia sido alvo de intimidações. “Alguém andou chutando a porta do apartamento durante a madrugada, como se estivesse tentando amedrontar. Também houve relatos de barulhos de disparos de arma de fogo na região. Talvez tenha sido um aviso, mas ele pode não ter levado a sério”, relatou o coordenador da Guarda Municipal, Catini.
A vítima foi atingida por dois tiros no rosto, o que, segundo os agentes, reforça a hipótese de execução. “A gente sempre entende que disparo na face é para execução mesmo, para não sobreviver”, explicou o coordenador.
De acordo com a apuração preliminar da GM, o homem tinha antecedentes por violência doméstica e ameaça, mas não havia registros de envolvimento com crimes hediondos, como homicídio. Ele vivia no condomínio há cerca de três anos, após se mudar de Londrina. Testemunhas relataram que ele mantinha um histórico de conflitos com moradores, o que pode ter contribuído para o desfecho trágico.
“Tudo leva a crer que ele era uma pessoa que tentava intervir nas situações, como se fosse um ‘justiceiro’. Isso pode ter desagradado indivíduos envolvidos com atividades ilícitas na região”, acrescentou Catini. “Talvez ele não tivesse total conhecimento sobre a realidade local, onde há pessoas mais violentas ou perigosas.”
A Guarda Municipal destacou que ainda enfrenta a "lei do silêncio" no condomínio, já que os moradores preferiram não prestar depoimento imediato. No entanto, os agentes reforçam a importância da colaboração popular para o avanço das investigações.
Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 153 (Guarda Municipal) e 181 (Disque-Denúncia).
Ric Tv