Na manhã desta sexta-feira (10), por volta das 08h54, a Polícia Militar foi acionada via Central de Operações (COPOM) para atender a uma ocorrência de ameaça com arma de fogo em uma boate localizada no Jardim Coopagro, em Toledo. A confusão teria se originado por conta de uma disputa sobre pagamentos pendentes de consumos no estabelecimento.

Devido à gravidade da situação, que envolvia a possível presença de uma arma de fogo, foi solicitado apoio de uma viatura da área sul, e ambas as equipes policiais se deslocaram juntas até o local.

No endereço informado, os policiais conversaram com a suposta vítima, que relatou estar na boate desde as 2h da madrugada. Ele afirmou ter consumido bebidas e efetuado o pagamento da conta correspondente. Antes de deixar o local, segundo seu relato, foi convidado, junto com um amigo, para uma confraternização na piscina com funcionárias do estabelecimento. Após aceitarem o convite, foi cobrada uma nova conta no valor de R$ 3.300,00, referente às bebidas consumidas pelas funcionárias durante a confraternização.

O homem alegou que não autorizou o consumo das bebidas e que, diante da negativa em pagar a nova conta, o responsável pela boate o teria ameaçado com uma arma de fogo, dizendo que ele não poderia sair sem quitar o valor.

O suposto autor, por sua vez, apresentou uma versão diferente dos fatos. Ele afirmou que a primeira comanda, no valor de R$ 800,00, foi paga, mas a segunda, de R$ 3.300,00, estava pendente. O responsável pela boate garantiu que as bebidas consumidas pelas funcionárias foram autorizadas pelos clientes, uma vez que, segundo ele, as regras do local não permitem consumo sem autorização prévia. Além disso, afirmou que câmeras de segurança registraram a consumação.

A Polícia Militar realizou uma busca no estabelecimento à procura da suposta arma de fogo mencionada pela vítima, mas nada foi encontrado.

Diante do impasse, ambos os envolvidos manifestaram interesse em registrar ocorrências. A vítima registrou a ameaça e o desacordo comercial, enquanto o responsável pela boate afirmou que acionaria o juizado especial para resolver a questão judicialmente.

Ambos foram encaminhados à sede da 1ª Companhia da Polícia Militar para a elaboração do termo circunstanciado e demais providências legais. A situação segue sob investigação.

CGN

Clique aqui para participar de um dos nossos grupos no WhatsApp