Notícias da Região | Sem telefone

Segunda-feira, 28 de Abril de 2025

Delegacia da Polícia Civil de Medianeira está sem linhas telefônicas há quase um ano e atendimento é prejudicado

Desde julho de 2024, a Delegacia da Polícia Civil de Medianeira enfrenta uma grave situação: todas as linhas telefônicas estão inoperantes. A interrupção no serviço de telefonia tem dificultado o atendimento à população e comprometido o trabalho dos policiais e servidores da unidade.

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Inicialmente, os servidores conseguiram mitigar o problema disponibilizando um número de WhatsApp oficial para a comunicação com a população. Contudo, esse canal alternativo também deixou de funcionar, agravando ainda mais a situação. Sem telefone institucional, policiais e servidores têm recorrido aos próprios números pessoais para manter o funcionamento da unidade, o que gerou uma série de transtornos.

"Quando divulgamos nossos números particulares, as pessoas acabam ligando a qualquer hora, inclusive durante a madrugada e em nossos momentos de descanso", relatou um dos servidores. A orientação é para que a população utilize os contatos pessoais dos policiais apenas em casos de extrema necessidade. Para situações de urgência e emergência, a recomendação é acionar o telefone 190 da Polícia Militar. Já para assuntos administrativos e serviços da Polícia Civil, os cidadãos devem se dirigir presencialmente até a delegacia, localizada na Rua Santa Catarina, nº 2515, bairro São Cristóvão.

Em resposta aos questionamentos, o Governo do Estado do Paraná esclareceu que a falha na prestação do serviço decorre do descumprimento contratual por parte da operadora Oi S/A, contratada via o Pregão Eletrônico nº 1741/2021, conforme o Contrato nº 1083/2022 - GMS 5249/2022. Segundo a nota oficial, o problema está sendo tratado pelas Secretarias de Segurança Pública (SESP) e da Administração e da Previdência (SEAP), mas até o momento não há previsão para o restabelecimento das linhas telefônicas.

O contrato firmado previa a prestação contínua dos serviços de telefonia fixa comutada (STFC) para diversas unidades da SESP, mas a operadora não tem cumprido suas obrigações. O valor total do contrato ultrapassa R$ 75 milhões, e incluía cláusulas específicas para garantir a continuidade e qualidade dos serviços prestados.

Enquanto o impasse persiste, a população de Medianeira segue enfrentando dificuldades para acessar serviços essenciais da Polícia Civil.

Guia Medianeira

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