O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) voltou a destacar nesta quinta-feira, 17, a importância das vacinas para a proteção da saúde humana e as classificou como o maior avanço da medicina do planeta comparada à descoberta da penicilina - o primeiro antibiótico - pelo médico Alexander Fleming. "A pandemia de covid passou, mas a nossa responsabilidade com a saúde de todos continua. Sempre é tempo de incentivar a vacinação e garantir que todos estejam protegidos e saudáveis", disse Romanelli no Dia Nacional da Vacinação.

"A desinformação ainda circula, mas é a ciência que nos dá as respostas corretas. Confie nas vacinas e siga o calendário de imunização. Vacine-se e não deixe de cuidar das crianças e idosos", alertou Romanelli que faz várias postagens nas redes sociais sobre a importância das vacinas e da vacinação.

Segundo o deputado, as vacinas são resultados de extensas pesquisas científicas. "E é nisso que devemos acreditar. Embora ainda haja um movimento de desinformação, a vacinação é essencial para a proteção da vida. É inquestionável que a vacina continua a ser um dos investimentos mais eficazes e seguros em saúde pública", pontua.

"Vacinas foram fundamentais na erradicação de doenças. Rigorosos testes e monitoramento contínuo asseguram a eficácia da imunização. Prevenir, proteger e controlar. Assim, as vacinas garantem que futuras gerações não tenham que enfrentar ameaças à saúde", reafirmou nas postagens.

Campanhas

Em nota, o Ministério da Saúde explica que as campanhas de multivacinação funcionam como mutirão para atualização da caderneta de vacinação, não oferecem risco à população e são, efetivamente, uma forma de aumentar a cobertura vacinal no país e fortalecer a imunidade coletiva, evitando o risco de surtos de doenças que podem levar à morte e a sequelas graves.

Em campanhas recentes, o Ministério da Saúde disponibilizou 17 vacinas que protegem contra doenças como poliomielite, sarampo, rubéola e caxumba, entre outras. Além de serem benéficas às crianças e adolescentes que se protegem de doenças evitáveis, as campanhas de multivacinação são importantes para o país, pois são uma forma de ampliar a cobertura vacinal.

De acordo com o ministério, a cobertura vacinal em 2024 é de cerca de 85%. O país não registra casos de poliomielite desde 1989 e, cinco anos depois, em 1994, recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem.

No entanto, em 2023, o país foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas. Em junho de 2024, o Ministério da Saúde lançou a campanha de vacinação contra a poliomielite, com o objetivo de imunizar 95% do público-alvo de 13 milhões de crianças menores de 5 anos.
ALEP
Foto: Orlando Kissner / ALEP
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