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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
Bolsas de NY fecham em alta com influência de Trump no direcional dos ativos
As bolsas de Nova York fecharam em alta, com várias ações reagindo aos primeiros anúncios do recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Sinais de que o governo pode adotar medidas tarifárias menos agressivas também ajudaram a embalar o humor. Balanços e expectativas com resultados corporativos completaram como direcionadores dos negócios após o feriado da véspera.
O Dow Jones ganhou 1,24%, a 44.025,81 pontos. O índice Nasdaq avançou 0,64%, a 19.756,78,20 pontos. O S&P 500 terminou em alta de 0,88%, aos 6.049,24 pontos.
A Tesla caiu 0,57%. Trump prometeu eliminar as regras da Agência de Proteção Ambiental que exigem que as montadoras vendam veículos elétricos totalmente a bateria para evitar pesadas multas relacionadas às emissões. Embora Trump não seja fã de veículos elétricos, investidores acreditam que sua presidência beneficiará a Tesla após o apoio do CEO da empresa, Elon Musk, ao republicano.
A General Motors avançou 5,73%. O Deutsche Bank elevou a recomendação para o papel de manutenção para compra e os ativos receberam outro impulso com menção por Trump de apoio à indústria automobilística.
Empresas ligadas à inteligência artificial avançaram, após a CBS informar que Trump anunciará investimentos bilionários para o setor. A Oracle saltou 7,18% e a Nvidia subiu 2,27% .
A Apple caiu 3,19%, a US$ 222,64 após a Jefferies rebaixar a fabricante do iPhone de manutenção para peso abaixo do mercado, além de ter reduzido o preço-alvo de US$ 211,84 para US$ 200,75, citando vendas “fracas” do iPhone e risco para a projeção de crescimento de receita.
A 3M foi a maior alta porcentual do Dow Jones, avançando 4,19%, após lucro e receita acima das expectativas. A Netflix ganhou 1,35% antes de balanço.
Em dia de queda do petróleo, as aéreas subiram. A American Airlines avançou 2,03% e a United Airlines subiu 2,92%. Mercado assimilava ainda notícia do Valor citando potencial interesse da United e American Airlines, assim como das europeias Air France-KLM e International Airlines Group na Gol.
CGN