Notícias da Região | Santa Helena/Ramilândia

Sexta-feira, 04 de Julho de 2025

Asfalto que liga Ramilândia está parado no trecho de Santa Helena. Justiça nomeia perito para avaliar bens afetados

Por decisão do Tribunal de Justiça, a obra de asfaltamento que liga São Roque, distrito de Santa Helena, a Ramilândia, sofre mais uma interrupção.
No vai e vem das decisões judiciais, inicialmente o município garantiu, em primeira instância, o direito de desapropriar os terrenos, cercas e imóveis no trajeto. No entanto, um juiz substituto revisou a decisão, e o processo foi parar no Tribunal de Justiça pela primeira vez.

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O Tribunal reformou a sentença e autorizou a indenização (sujeita a discussão sobre os valores). Após mais uma etapa jurídica, o processo retornou a Curitiba, com o resultado divulgado nesta quinta-feira (3), ratificando o que já havia sido decidido pela segunda vez na justiça local.

Foi nomeado um perito para avaliar as propriedades e estipular o valor indenizatório que a prefeitura terá que pagar para que o trecho em Santa Helena seja asfaltado.

Com isso, não se sabe quando — ou mesmo se — a obra será retomada no trecho em questão. Os prazos estabelecidos no projeto, de responsabilidade da empresa contratada para o pavimento, podem se esgotar, e há risco iminente de a obra ser totalmente paralisada.

Caso isso ocorra, não há previsão de quando ou como ela poderá ser retomada. Em Missal, Diamante do Oeste e Ramilândia, não houve disputas judiciais entre as prefeituras, e as margens necessárias foram doadas pelos proprietários limítrofes, sem necessidade de processos indenizatórios.

Os produtores rurais diretamente envolvidos na demanda afirmam não ser contra o asfalto, mas o risco de a obra ser cancelada por suas ações é grande e contraria os interesses da coletividade, incluindo todos os outros proprietários ao longo do trajeto em Santa Helena, Missal, Diamante e Ramilândia.

Além disso, as consequências afetam diretamente São Roque, que teria seu desenvolvimento impulsionado pela ligação asfáltica com a BR-277. Santa Helena como um todo, a região do Extremo Oeste e até o norte do Paraguai seriam impactados negativamente por uma possível paralisação.

Mesmo que a obra seja autorizada por outra ação judicial, os proprietários que se sentirem prejudicados podem recorrer à Justiça para buscar valores indenizatórios que considerem ideais. O essencial, após anos de luta, é que a obra não seja interrompida.

Fonte Extra

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COMENTÁRIOS

Nelson ferreira dangelo - 04.07.2025 - 13:271
O interesse público prevalece sempre . Cabe ao particular discutir o valor da indenização na Justiça . sem estagnar a obra, pois ela a todos interessa.
Paulo graef - 04.07.2025 - 11:262
Interessante que lá a obra está parada e aqui na vila onde será o acesso a PR 495 NINGUÉM comenta? Ou pretendem passar com caminhões por dentro da vila que até hoje nenhum político teve a competência nem de fazer calçada pras crianças irem até a escola. Agora vão colocar tráfego de caminhões aqui nas ruas? Vai ter outro embargo já já se isso acontecer. Chega ser vergonhoso, as ruas de acesso a vila cheias de buracos com água e ninguém com capacidade pra fazer os consertos. Já falei com várias pessoas que teriam a capacidade de ajudar a resolver isso e sabe a resposta de todos? Tem que fazer licitação. Se até pra tapar buraco tem que fazer licitação, vendam as máquinas que tem na prefeitura então. Ou não podem nem trazer uma carga de graduado pra consertar. É uma vergonha. Se precisar de print de conversa e fotos eu tenho.

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