Na tarde da última quarta-feira (29), a Polícia Civil do Amazonas efetuou a prisão de um homem de 50 anos, acusado de abusar sexualmente de uma criança de apenas 6 anos no município de Iranduba, localizado na região metropolitana de Manaus. O crime, ocorrido em 2022, só veio a ser denunciado em janeiro de 2025, após a vítima, que estava residindo com sua mãe, revelar os abusos à família.

O suspeito, que era casado com a avó da criança, teria cometido os abusos em diversas ocasiões no interior da residência onde moravam. Segundo depoimento da criança à Delegacia Interativa de Iranduba, o acusado se aproveitava dos momentos em que ela estava sozinha para cometer os crimes, chegando a forçá-la a assistir vídeos pornográficos e a participar de práticas indevidas.

A denúncia foi realizada após a morte da avó da vítima, quando a criança, já morando com sua mãe, teve coragem de relatar o sofrimento vivido. A vítima descreveu os abusos que aconteciam no banheiro e na cozinha da casa. A escuta especializada, realizada em conjunto com o Conselho Tutelar, foi fundamental para que as autoridades tomassem ciência da gravidade da situação.

O delegado Raul Augusto Neto, titular da Delegacia Interativa de Iranduba, afirmou que a prisão foi possível graças à denúncia da vítima e ao apoio da comunidade. O acusado, que se passava por pastor, foi preso em sua residência e conduzido à Delegacia, onde permaneceu em silêncio durante o interrogatório. Após os procedimentos legais, ele deve ficar à disposição da Justiça.

A delegada Maria Darlene, também titular da Delegacia Interativa de Iranduba, destacou a coragem da criança em denunciar o abuso e a atuação diligente da polícia. Ela ressaltou a importância da escuta especializada para a apuração dos fatos.

Fonte: O Imediato

O delegado geral da Polícia Civil do Amazonas, Paulo Mavinier, enfatizou a necessidade de denunciar casos de abuso sexual infantil e alertou sobre o aumento da violência sexual contra crianças no estado. A Polícia Civil segue comprometida em combater esses crimes e garantir a proteção das vítimas.

CGN