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Sábado, 19 de Julho de 2025
Aconteceu em 19 de julho: Momentos que fizeram história
Ao longo da história, o dia 19 de julho tem sido palco de eventos marcantes que moldaram civilizações, determinaram rumos políticos e simbolizaram grandes transformações sociais e tecnológicas.
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Em 64 d.C., Roma foi devastada por um grande incêndio que durou seis dias e destruiu metade da cidade. A tragédia ficou registrada como uma das mais emblemáticas da Antiguidade, envolta em controvérsias, inclusive quanto à suposta responsabilidade do imperador Nero.
No ano 484, Leôncio foi coroado imperador oriental em Tarso, na atual Turquia, após se proclamar usurpador do trono. Ele foi reconhecido em Antioquia, onde estabeleceu sua capital, embora seu reinado tenha sido breve.
Em 711, a Península Ibérica vivia momentos de profundas mudanças com a invasão muçulmana. Na Batalha de Guadalete, as forças omíadas lideradas por Tárique ibne Ziade derrotaram os visigodos sob o comando do rei Rodrigo, marcando o início do domínio islâmico na região.
Mais de dois séculos depois, em 939, o rei Ramiro II de Leão triunfava na Batalha de Simancas ao derrotar o exército mouro comandado pelo califa Abderramão III, em uma das mais importantes vitórias cristãs durante a Reconquista.
Em 998, a cidade de Apameia foi palco de mais um confronto entre bizantinos e árabes. Os fatímidas saíram vitoriosos contra as forças do Império Bizantino, numa demonstração da complexidade das guerras medievais no Oriente Médio.
A Europa medieval também presenciou em 1333 a decisiva Batalha de Halidon Hill, durante as Guerras de Independência da Escócia, onde os ingleses infligiram uma derrota significativa aos escoceses, consolidando o domínio inglês sobre o território.
Na Itália, em 1544, teve início o primeiro Cerco de Bolonha do Mar, dentro do contexto da Guerra Italiana (1542–1546), marcada por conflitos entre grandes potências europeias, como França e Sacro Império Romano-Germânico.
Em 1588, durante a Guerra Anglo-Espanhola, a Armada Espanhola foi avistada no Canal da Mancha, prenunciando a Batalha de Gravelines, que acabaria marcando o início do declínio naval da Espanha.
A Suécia surpreendeu a Europa em 1702, quando, na Batalha de Klissow, o rei Carlos XII liderou um exército com metade do tamanho das forças polonesas-saxônicas e mesmo assim obteve uma vitória notável.
No Mediterrâneo, em 1717, ocorreu a Batalha de Matapão, com vitória dos Estados Pontifícios — apoiados por Veneza, Portugal e a Ordem de Malta — sobre o Império Otomano, em uma aliança cristã contra o avanço turco.
Avançando para 1817, o médico alemão Georg Anton Schäffer viu-se obrigado a deixar a ilha de Kauai, no Havaí, após fracassar em sua tentativa de conquistar o arquipélago para a Companhia Russo-Americana.
Em 1821, o Reino Unido realizou a cerimônia de coroação do rei Jorge IV, num período de transição que marcava o fim das guerras napoleônicas e o início de novas reformas internas.
O avanço da tecnologia ganhou destaque em 1843, com o lançamento do navio SS Great Britain, o primeiro a ter casco de ferro e hélice, tornando-se à época o maior navio do mundo a navegar em alto-mar.
Poucos anos depois, em 1848, a cidade de Seneca Falls, nos Estados Unidos, sediou a primeira convenção sobre os direitos das mulheres, um marco no movimento feminista mundial.
Na França, em 1870, o imperador Napoleão III declarou guerra à Prússia, iniciando a Guerra Franco-Prussiana, que resultaria na unificação alemã sob a liderança da Prússia.
A Rebelião de Taiping, um dos conflitos mais sangrentos da história, chegou ao fim em 1864 com a Terceira Batalha de Nanquim, selando a vitória da dinastia Qing sobre o Reino Celestial Taiping.
Já no século XX, em 1900, Paris inaugurava a Linha 1 do seu metrô, revolucionando o transporte urbano europeu. No mesmo ano, o Brasil assistia à fundação do Sport Club Rio Grande, considerado o primeiro clube de futebol do país.
Em 1916, no contexto da Primeira Guerra Mundial, tropas britânicas e australianas atacaram as trincheiras alemãs na Batalha de Fromelles, uma das ofensivas mais custosas da Campanha do Somme.
Portugal vivia instabilidade política em 1920, com a nomeação do 26.º governo republicano, chefiado por António Granjo. Enquanto isso, na Espanha de 1936, sindicatos operários convocavam uma greve geral no início da Guerra Civil Espanhola.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1940, Adolf Hitler nomeava os primeiros marechais de campo por conquistas militares. Três anos depois, em 1943, Roma era bombardeada por mais de 500 aviões aliados, resultando em milhares de mortos.
Em 1949, o Laos proclamava sua independência da França, encerrando décadas de domínio colonial. Já em 1961, a Tunísia impunha um bloqueio à base naval francesa de Bizerta, intensificando a tensão com Paris.
O voo X-15 Flight 90, em 1963, levou Joe Walker a ultrapassar os 100 km de altitude, sendo considerado um dos primeiros voos espaciais tripulados por convenções internacionais.
No Nepal, em 1976, foi criado o Parque Nacional de Sagarmatha, onde se localiza o Monte Everest, protegendo o ecossistema do Himalaia.
Já em 1977, o mundo dava um passo rumo à era digital com a transmissão do primeiro sinal do sistema GPS, originado do satélite NTS-2.
Dois anos depois, em 1979, os sandinistas derrubaram a ditadura da família Somoza na Nicarágua, encerrando décadas de repressão.
A tragédia voltou a marcar a data em 1985, com o rompimento da barragem de Val di Stava, na Itália, que matou 268 pessoas. Em 1989, o Voo 232 da United Airlines caiu em Sioux City, matando 112 ocupantes.
No contexto dos conflitos na Irlanda do Norte, em 1997, o Exército Republicano Irlandês Provisório anunciou um novo cessar-fogo, encerrando uma campanha de 25 anos contra o domínio britânico.
Em 2011, o presidente da Guiné, Alpha Condé, sobreviveu a uma tentativa de assassinato em um golpe de estado frustrado. No ano seguinte, em 2012, teve início o conflito no Curdistão sírio, com a tomada da cidade de Kobanî pelas Unidades de Proteção Popular.
Em 2018, o Knesset israelense aprovou a controversa Lei do Estado-nação, reconhecendo Israel como o lar exclusivo do povo judeu, gerando críticas internacionais.
Por fim, em 2024, o mundo vivenciou um apagão cibernético global após uma falha de atualização da empresa de cibersegurança CrowdStrike, afetando sistemas com Microsoft Windows em diversos setores essenciais.








