Nesta terça-feira (12), o Brasil celebra pela primeira vez o Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira, instituído pela Lei nº 14.605/2023. A data, que presta homenagem a Santa Helena, padroeira das pessoas com surdocegueira, busca lançar luz sobre os desafios enfrentados por essa parcela da população e promover políticas de inclusão.

Estima-se que existam aproximadamente 40 mil pessoas surdocegas no Brasil, embora os dados ainda sejam imprecisos devido à falta de registros abrangentes e dificuldades no diagnóstico. A condição de surdocegueira combina graus variados de perda auditiva e visual, impondo barreiras significativas para a comunicação, o acesso à educação, ao trabalho e à vida em sociedade.

A oficialização da data é vista por especialistas e ativistas como um passo importante na luta pela visibilidade das pessoas surdocegas. Com a nova lei, espera-se que a conscientização sobre a surdocegueira contribua para a implementação de políticas públicas mais eficazes, promovendo acessibilidade, o desenvolvimento de recursos de comunicação adaptados, como o tadoma e o braille tátil, e o aprimoramento dos serviços de saúde, educação e reabilitação para esses indivíduos.

Além de ser um marco de reconhecimento e respeito, o Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira incentiva a sociedade a refletir sobre as necessidades de inclusão e o direito à qualidade de vida para todas as pessoas com deficiência, reforçando o compromisso do Brasil com a dignidade e o bem-estar de seus cidadãos.
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