Um Sonho de Viagem

26.01.2016

TORRES DEL PAINE

No extremo sul das Américas está um dos lugares mais selvagens do planeta.

Uma paisagem quase intocada aguarda para ser descoberta e explorada. Essa é a sensação dos viajantes que chegam à Patagônia e ao Parque Torres del Paine: sentem-se os únicos habitantes de um universo repleto de montanhas, geleiras, lagos e campos. A desafiante imensidão natural deslumbra todo tipo de aventureiro.

Ao sul da Cordilheira dos Andes, dividida entre a Argentina e o Chile, a região Patagônica abrange um terço do território dos dois países. São quase 800 mil km² de paisagens impressionantes e riquíssima natureza. Um ambiente quase inabitado por homens, porém repleto de vida.

A porção sul da Patagônia contempla um dos melhores pontos para os turistas que desejam muita aventura, mas com pouco deslocamento. Entre a cidade de Puerto Natales e o Parque Nacional Torres del Paine, é possível realizar escalada, trekking, caiaque, caminhadas, observação de pássaros, cavalgadas, visita às geleiras, passeios na cidade e aos museus. Sem contar a excelente experiência gastronômica que a região oferece.

A paisagem radical, à primeira vista, pode parecer pouco convidativa aos que não estão acostumados com o turismo de aventura. Mas a Patagônia é tão diversificada que absorve todos os tipos de viajantes. Os passeios terão o grau de dificuldade que desejarem. O importante é ter em mente que qualquer um deles deixará lembranças para toda a vida.

Este guia é específico da região do Parque Nacional Torres del Paine. Por isso, pegue casaco, gorro e um tênis bem confortável. A caminhada será longa. Não esqueça a máquina fotográfica e aproveite cada segundo para registrar suas melhores lembranças.

Quando ir à Patagônia Chilena

Há duas estações distintas na região da Patagônia: uma de sol e vento, e outra de frio e neve. Por isso, o calendário é um dos fatores mais importantes na hora de definir a viagem. Em cada época, um novo cenário toma conta de campos e montanhas.

Durante o verão, os dias são longos e a temperatura, mais amena. A média fica em torno de 13°C a 20°C.  Porém os fortes ventos, que chegam a 120 km/h, podem tornar a sensação térmica bem mais baixa. Com a luz brilhando por mais tempo — o sol nasce às 4h e se põe às 23h —, o turista pode fazer passeios mais longos e observar a fauna e a flora, que nessa época estão no auge. É um bom período para caminhadas, trekking e para a observação dos lagos cristalinos.

No outono, a natureza troca de cor. Os tons de ocre, amarelo e laranja tomam conta da paisagem, que ganha um ar romântico e convidativo aos casais. Esse período tem o pôr do sol mais bonito, porém as chuvas estão mais presentes.

A temperatura se mantém amena até junho, quando começa a dar sinais de chegada a estação fria.

O inverno proporciona um espetáculo inigualável. A paisagem troca de cor para o branco-neve. O começo da estação ainda permite caminhadas pelas montanhas. O céu enche-se de flocos e o turista sente-se convidado a aproveitar ainda mais os vinhos e a alta gastronomia local. Os dias são mais curtos — o sol nasce às 9h e se põe às 17h — e a temperatura mínima chega a 0°C, mas não se assuste: os dias são claros e a ausência de vento torna os passeios pela neve bem agradáveis. A baixa temporada é a melhor oportunidade para aproveitar a Patagônia sem esbarrar em outros grupos de turistas. Você sentirá que é o desbravador daquela região. O auge do inverno acontece nos meses de julho e agosto, quando alguns hotéis fecham as portas e nem todos os passeios são possíveis, devido ao volume de neve.

Em setembro, a neve vai embora. A chegada da primavera traz as flores e a alta da temperatura. A vida renasce e os animais reaparecem. A paisagem torna-se mais colorida, os campos ganham verde intenso e os filhotes dos guanacos chegam para animar os visitantes.

CHUVAS

Ocorrem mais frequentemente em abril e maio (outono), mas também podem ser encontradas entre novembro e janeiro. No inverno, as chuvas são quase inteiramente de neve, resultando numa paisagem inesquecível.

Dicas da Patagônia Chilena

DINHEIRO: A moeda local é o peso chileno (CLP). O dólar é aceito apenas em atividades turísticas. Caixas eletrônicos são encontrados apenas em Puerto Natales.

- No Chile, as gorjetas são de 10% em restaurantes. Não é comum a gorjeta para taxistas, porém, nos passeios, é provável encontrar caixinhas de gorjeta para os guias.

- Caixas eletrônicos e casas de câmbio são encontradas no aeroporto de Punta Arenas e também em Puerto Natales. Cartões de crédito e débito são bem aceitos nas cidades e em pontos turísticos. No Parque Torres del Paine não há caixas eletrônicos e cartões não são aceitos; por isso, é sempre bom ter a moeda em mãos.

ELETRICIDADE: A rede elétrica é 220 v e as tomadas são de duas e três pontas redondas (estilo europeu).

VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS: Roupas de frio são importantes durante todo o ano. O clima na Patagônia é imprevisível; esteja preparado para tudo. Capa de chuva e botas especiais de trekking são bem-vindas. Gorro e luva devem sempre estar na mochila.

- Não deixe de levar protetor solar, hidratante labial e óculos escuros. No inverno, a pele fica ressecada e pode queimar com o frio. No verão, os óculos escuros e o protetor solar são essenciais para os passeios.

SEGURANÇA: A região da Patagônia tem baixíssimo índice de criminalidade.

Dificilmente são registrados furtos, roubos ou ocorrências mais graves.

COMUNICAÇÃO: A internet banda larga é comumente encontrada nas grandes cidades e nos hotéis. Os telefones celulares funcionam através de operadoras locais.

SAÚDE E VACINAS: Não há vacinas exigidas para a entrada no Chile. O clima frio ajuda a reduzir o risco de doenças. Não esqueça remédios para os efeitos da gripe e para dores de garganta; o frio pode não ser um aliado nesta hora.

FUSO HORÁRIO: De março a setembro: -4 GMT; de setembro a março: -3 GMT (o mesmo do Brasil).

IDIOMA: A língua oficial é o espanhol, mas o inglês é comumente falado em ambientes turísticos.

VISTO: Brasileiros não precisam de visto para entrar no Chile. Passaporte e carteira de identidade – em bom estado e com menos de 10 anos de emissão – são aceitos para a entrada no país.

GERAIS:

- Tomar whisky com gelo glacial, “pescado” na hora, é uma experiência altamente patagônica. Se não for fã da bebida, experimente o Pisco Sour, ou qualquer outra; afinal, a estrela é o gelo!

- Não é preciso se hospedar em hotéis de luxo para aproveitá-los. Muitos oferecem almoço, jantar, Day Spa e outros serviços para quem não é hóspede.

- Jamais esqueça a câmera fotográfica. Sim! Nem quando sair apenas para jantar. Tudo na Patagônia rende uma bela imagem. Os ambientes, a comida, os drinks... e você nunca sabe quando pode dar de cara com o voo de um condor, com uma ovelhinha charmosa ou apenas com uma paisagem emoldurada pela janela do hotel. Não deixe para depois a foto que você poda fazer agora. O tempo muda rápido. Em 5 minutos, aquela vista das Torres del Paine já pode estar encoberta pela neblina.

- Durante os passeios, não há muito o que comprar. Se passar em uma lojinha e adorar aquele artesanato local, compre! Na volta, o caminho quase sempre não é o mesmo.

- Não sabe quantos dias ficar na Patagônia? Quatro noites é um bom tempo para conhecer bem a região.

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CRISTUR VIAGENS E TURISMO
Cristiane Vanzella Padalino
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Cristiane Vanzella Padalino