Cotidiano

03.09.2015

PÁTRIA ETERNA (imagem forte)

Difícil conter as lágrimas quando observamos pela televisão, a cena do menininho morto afogado nesta quinta-feira, cuja imagem impactou o mundo.

De uma vez por todas, o planeta inteiro vai ter que refletir sobre a imigração.

O drama dos refugiados sírios e de outras nações que tentam chegar à Europa, mostra o suplício de morar num país assolado por guerras e fome.

Vimos nos últimos tempos, os haitianos chegando a várias cidades brasileiras.

Outrora, italianos, alemães, ingleses, portugueses e vários outros imigrantes acorreram ao Brasil para fugir das guerras.

Aqui, foram bem recebidos e constituíram gerações.

Agora, outros países precisam da Europa, da América Latina para se abrigar.

Inclusive, povos sem pátria, como os curdos, que são mais de 30 milhões de pessoas, que não tem um metro de terreno próprio para constituir um país de verdade.

Assim acontece com tibetanos, palestinos, bascos, chenenos e ciganos.

O mundo é tido como globalizado.

Mas sob quais aspectos?

O menino desfalecido, carregado nos braços de um soldado turco, conseguiu a Pátria Eterna.

Nilufer Demir/Reuters Nilufer Demir/Reuters

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