Sexualidade Humana

05.05.2011

MASTURBAçãO: TABU OU REALIZAçãO

Masturbação o prazer solitário, que sempre foi um tabu, motivo de vergonha e preconceito onde o praticante se escondia do mundo para poder ter esse tipo de prazer e se conhecer. Na sociedade preconceituosa de outrora essa pratica era extremamente criticada, hoje em dia temos pouco mais de liberdade, não muita, mas começamos a evoluir no pensamento em relação ao sexo.

 A mulher sempre foi a mais criticada, sempre oprimida pela visão machista de que sexo para a companheira teria que ser apenas para procriar, onde seu prazer seria marginalizado, mas isso mudou com o tempo, e hoje a mulher pode se libertar dessa opressão, e o artigo a baixo faz uma abordagem do tema de uma forma aberta e excitante colocando aos olhos de todos o quanto esta pratica pode ser estimulante e importante para o sexo.

No silêncio de cada quarto, as mulheres partem numa viagem, solitária e misteriosa, à descoberta do prazer que os seus corpos lhes proporcionam. Apesar dos tabus que sempre envolveram a masturbação feminina, o gesto é tão natural quanto saudável.

A masturbação feminina é um momento misterioso. A mente envereda por uma viagem fantástica em que os fetiches mais inconfessáveis ganham vida, numa mistura de imaginação e realidade.

Quem é que nunca sonhou estar deitada com um qualquer sex symbol de Hollywood?

Ou nunca se imaginou em situações escaldantes que traduzem as mais íntimas fantasias sexuais?

Fique sabendo que, mesmo que não o confessem raras são as mulheres (tal como os homens) que não o fazem. Nada tem de mal e é saudável, porque ajuda a mulher a conhecer melhor o seu corpo e, assim, saber como obter prazer numa relação a dois.

A masturbação é, sem dúvida, um dos métodos mais antigos de obter prazer. Ao ser concretizado individualmente, é uma forma de descobrir os mistérios profundos do corpo, suas reações, sensibilidades e capacidades. Com este gesto a mulher percebe, com maior nitidez, quais os caminhos que lhe proporcionam mais prazer e o modo como deve tocar determinadas partes do corpo. É também um modo de preparar-se para uma relação a dois. Além disso, é mais uma técnica utilizada pelos casais para se divertirem na cama. Já imaginou ser masturbada pelo seu companheiro, até chegar ao orgasmo, e depois poder proporcionar-lhe os mais calorosos carinhos que o podem conduzir, a ele, a um momento único de êxtase sem penetração?

A predisposição para a masturbação surge em todas as faixas etárias. Pode iniciar-se ainda na infância, aumentar na adolescência, diminuir na vida adulta, durante um período sexual mais ativo, e voltar a aumentar na velhice. No entanto, não se trata de uma regra científica. Tudo depende das necessidades individuais e das circunstâncias afetivo-emocionais de cada pessoa.

O eterno tabu


A masturbação é um daqueles segredos inconfessáveis. Tudo porque sempre foi, e ainda é, considerada um tabu nas sociedades ocidentais. A associação da idéia a uma série de mitos disparatados foi inevitável. Tolices como o fato de se tratar de uma prática nociva à saúde foi uma teoria que se manteve durante muito tempo. Mas descansem mulheres. Gradualmente os equívocos foram desfeitos. A masturbação não provoca queda do cabelo, loucura, cegueira, surdez, aparecimento de espinhas no rosto, crescimento de pêlos nas mãos ou tão pouco aumenta o volume do peito.

Como podemos ver, estamos ajudando a quebrar mais um tabu sobre a sexualidade, e tentando acabar com a opressão sobre o sexo e masturbação, dando ênfase ao prazer e a liberdade sexual.

Espero que tenham gostado do artigo e que possa ajudar a apimentar a relação através do autoconhecimento e do prazer, e quem sabe ajudar a dar idéias para melhorar a relação, pois se a masturbação solitária já e bom imagina em casal, sentindo um toque diferente e uma volúpia renovadora, pense nisso e boa sorte.

Disponibilizo espaço para perguntas, dúvidas, sugestões e críticas através do e-mail Lesexeconsultoria@gmail.com e para conhecer um pouco mais do meu trabalho acesse www.Lesexeconsultoria.blogspot.com/

Jehmy Katianne Walendorff