Cotidiano
06.04.2015
DOR
Uma tragédia interrompeu a vida de uma mãe e seu filho de apenas nove anos.
Sobrou o pai e outra filha de apenas dois anos de idade.
O pai estava com um caminhão atolado no interior e a mãe, com os dois filhos no interior do automóvel, foi socorrê-lo.
O destino cruel fez com que ela não chegasse e pior, pereceu num acidente, possivelmente uma aquaplanagem ou uma derrapagem na pista molhada, colidindo contra uma palmeira na beira da rodovia.
O menino, inconscientemente, fez de tudo para não embarcar no carro.
Foi apanhado pela mãe na casa de uma parenta, de onde não queria sair naquela hora.
Mas, mais uma vez, o destino cruel preparou o terreno para uma alma de criança subir para outras dimensões.
A força deste pai terá que ser muito grande. Há de ser superior à dor da perda.
A força dele será a menininha que sobreviveu ao acidente e que vai ser criada por ele.
A tragédia, principalmente nesta pequena mente de dois anos de idade, daqui a alguns anos, terá ficado somente na inconsciência.
Para o pai e demais pessoas da família, só o tempo irá amenizar esta dor inimaginável.