Cotidiano

22.09.2015

COMUTAÇÃO

O ex-vice-prefeito Edimar Santin, o Nego, adversário histórico do PMDB, está assinando ficha no Partido do Movimento Democrático Brasileiro de Santa Helena.

Nego já foi tucano de alto escalão, tendo presidido a sigla em Santa Helena.

Outra liderança, três vezes vereador, Valdir Osório, tal e qual o filho pródigo, ganha abrigo no antigo partido e assina ficha no PMDB.

É nítido que o PMDB de Santa Helena levou mais um revés histórico.

Não é a primeira vez que o partido acaba ficando para trás, mesmo depois de chegar ao poder.

O primeiro grande enrosco ao assentar no poder, foi no tempo de Aquiles Maffini, então vice de Silom Schimidt.

O namoro durou muito pouco, menos da metade do tempo daquele mandato, quando os que haviam perdido a eleição, começavam a se aproximar do poder que teria continuidade por mais quatro anos.

Agora, o PMDB havia voltado com a figura do vice-prefeito e com dois vereadores eleitos.

Está reduzido a um vereador, que na sessão desta segunda-feira, resolveu “chamar pra seis”, depois de ser “trucado” várias vezes pelo prefeito, a quem considerou porta-voz dos peemedebistas que debandaram para o Solidariedade.

O atual presidente, Airton Copatti, por enquanto faz silêncio, mas deve ter sido também sua a voz de Wamms na câmara.

O ex-prefeito e uma das principais lideranças do “MDB” velho e cansado de guerra, Júlio Morandi, faz périplo pelo município tentando preencher a grande lacuna deixada pela saída do vice Margon Strassburger e secretários que estavam no governo.

O golpe mais duro foi seu sobrinho Paulinho Vasatta, que aparentemente rompe os laços políticos e faz estremecer o parentesco.


Elder Boff