Modern World

12.09.2016

+ POKÉMON GO

O youtuber russo Ruslan Sokolovsky, que teve a prisão decretada por jogar "Pokémon Go" em uma igreja na cidade de Ecaterimburgo, na Rússia, ganhou nesta quinta-feira (8) o direito a ficar em prisão domiciliar, depois que a Justiça de Sverdlovsk aceitou um recurso para modificar a medida cautelar.

"Sokolovsky teve comutada prisão preventiva por prisão domiciliar. Atualmente, está na casa de seu advogado", confirmou à agência "Interfax" o diretor da organização de direitos humanos "Agora", Pavel Chikov.

A nova medida estará vigente até 1º de novembro, período em qual Sokolovsky, de 22 anos, ficará proibido de utilizar telefone e outros meios para se comunicar, incluindo internet, conforme um comunicado da Justiça de Sverdlovsk.

A direção da diocese de Ecaterimburgo acusou Sokolovsky de "blasfêmia". Segundo o grupo, a gravidade dos atos do blogueiro aumenta pelo fato de que o youtuber gravou no templo onde, em 1918, os bolcheviques assassinaram o czar Nicolau II e sua família.

E citando também coisas bizarras envolvendo o jogo:

Um jovem nos EUA encontra corpo enquanto jogava. Jogadores caíram de penhasco e apesar da altura, 25 metros, acabaram se enroscando e não se feriram gravemente.

Teve outro que capturava pokémon durante parto da esposa e até descoberta de traição.

A namorada do americano Evan Scribner entrou no Pokémon Go e viu uma coisa estranha: um dos pokémons de seu namorado tinha sido capturado na casa da ex do rapaz, de acordo com o mapa do jogo. Segundo Evan, o relacionamento chegou ao fim.

Insatisfação olímpica: O atleta francês de canoagem Matthieu Peche não gostou de suas acomodações na Vila Olímpica — local onde os atletas ficam hospedados durante as Olímpiadas do Rio. Ele reclamou no Twitter que não encontrou pokémons em seu quarto. "Foi mal, gente. Sem pokémons na Vila Olímpica #Rio2016 #PokemonGO", escreveu.


Eldriã Boff