Lembro-me daquele domingo, 11 de julho de 2010 quando recebi o convite do amigo Edoni Pedrozo para subir o Morro Sete Pecados e partilhar da comemoração centenária do aniversário do “Coração de Ouro”, que faleceu nesta segunda-feira em Santa Helena.

Nos documentos, o homem tinha 105 anos, mas acredita-se que eram mais.

Antigamente, bem antigamente, no caso do início do século passado, os pais registravam as crianças às pencas.

Criavam uns quatro ou cinco filhos e depois iam procurar o cartório correspondente, para promover o registro dos filhos, todos de uma vez só.

Daí, muitas vezes dava confusão. Os pais, ou um dos genitores, sem ter anotado a data certa, principalmente os que não eram minimamente letrados, “jogavam” uma data qualquer, que vinha na telha.

Os nomes. Há os nomes... pegavam a Bíblia e escolhiam Jacó, João, Antônio, Marcos.

No caso do Coração de Ouro, a origem do seu nome não era exatamente bíblica.

Rodolfo tem raízes germânicas e significa lobo valente.

Lobo Valente com o coração de ouro.

Por sugestão do amigo Samir Ibrahim, uma foto na coluna de hoje que ilustra a subida do engenheiro ferroviário para o céu, onde há de ser o seu lugar.

Leia a matéria que preparei para hoje, inspirado no que fiz há cinco anos.